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Originária da Índia, a pimenta-do-reino chegou à Europa na bagagem de Alexandre, o Grande,
no século VI antes de Cristo. O sucesso imediato deste tempero entre os europeus
ocorreu por seu efeito se dar de forma mais direta no sabor que no odor dos alimentos.
A partir daí o uso da pimenta ganhou impulso e se disseminou no mesmo passo que a cultura
helênica. O grego Hipócrates, o pai da medicina, foi o primeiro europeu a citar a pimenta em
seus estudos, descrevendo-a como medicamento, não como tempero, O médico
indicava a pimenta-do-reino para os casos de dores de estômago, falta de apetite e,
sobretudo, como afrodisíaco.
Os vocábulos que a designam em diversas línguas européias como grego, latim, italiano,
alemão e inglês são claras derivações da palavra pippeli, utilizada no vale do rio Ganges pelos primeiros exportadores de pimenta.
Fonte: Gazeta Mercantil.